Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Estivalet, Mauro Schmitz |
Orientador(a): |
Piva, Evandro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8553
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Resumo: |
A bioatividade é uma característica importante dos cimentos obturadores à base de MTA e silicato de cálcio para promover o reparo ósseo dos tecidos perirradiculares após o tratamento endodôntico. Contudo, o conceito de bioatividade vem sendo relacionado a resultados de várias metodologias utilizadas em estudos. O objetivo desta revisão de escopo foi compilar os estudos que avaliaram a bioatividade dos cimentos obturadores, visando organizar e avaliar evidências para melhor caracterizar o uso deste conceito em futuros estudos. Para isso foi feita a pergunta de pesquisa: Quais são as principais metodologias utilizadas para avaliar a bioatividade dos cimentos obturadores biocerâmicos? Foram incluídos estudos in vitro e in vivo que avaliaram bioatividade de cimentos obturadores contendo MTA e silicato de Cálcio. Dos 3013 estudos triados, 49 foram incluídos. Para a análise dos dados, as seguintes informações foram tabuladas: nome do autor, país do estudo, ano de publicação, periódico, material utilizado, diluição do cimento, grupo controle, método de análise da bioatividade, número da amostra, duração da avaliação e resultados principais. De maneira geral, a bioatividade nos estudos foi avaliada in vitro através do potencial de mineralização, formação de apatita carbonatada na superfície, bem como a expressão gênica relacionada a proteínas envolvidas no processo de mineralização. Além disso, os estudos in vivo avaliaram a biocompatibilidade através da mineralização, e implantação óssea. Foi observado nos estudos selecionados a denominação de potencial de bioatividade acelular, avaliado através da imersão do material endurecido em soluções que simulam fluidos corporais e observação da superfície do material endurecido com Microscópio Eletrônico de Varredura seguido de Energia Dispersiva de Raio-X. Quando avaliado em células foi chamado de potencial bioativo celular, sendo mais frequente o uso do vermelho de Alizarina, seguido da atividade da fosfatase alcalina e biologia molecular (RT-PCR). Nos estudos com animais, em estudos de implantação subcutânea, foi frequente o uso da técnica de von Kossa para detectar mineralização, sendo associado em alguns estudos a testes de imunohistoquímica para detecção de marcadores de proteínas envolvidas no processo de mineralização. Nos casos de implantação óssea foi empregada a técnica de coloração hematoxilina-eosina para a observação dos tecidos. |