Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Matheus Ribeiro da |
Orientador(a): |
Rubert, Rosane Aparecida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9341
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Resumo: |
A temática abordada na dissertação é a Congada na cidade de São Sebastião do Paraíso – MG. Essa manifestação afro-brasileira foi criada na cidade no século XIX, porém, a devoção e experiências que a constituem são originadas nos atravessamentos religiosos de matrizes europeias e africanas em diferentes ambientes e temporalidades. A Congada e as múltiplas formas de vivenciar essa devoção é uma das estratégias de resistências às opressões que pessoas que são subalternizadas criaram para ter controle e liberdade para exercer suas experiências religiosas e políticas no mundo. A partir de inserções etnográficas, abordo como congadeiros resistem às tentativas de controle sobre a Congada na cidade, como a definem, os entes que a constituem e as materialidades por meio das quais exprimem suas experiências devocionais, forjadas no fluxo por pertencimentos religiosos diversos. A Congada emerge como uma manifestação expressiva constituída por diversas camadas de significação, performada pela circulação de ritmos e corpos de espaços periféricos para o centro da cidade, em um exercício persistente de territorialização. Adentro em algumas formas de transmissão de conhecimentos e habilidades, enquanto requisito para a constituição do ser “congadeiro” em diferentes cargos ou nas distintas possibilidades de relação com forças que transcendem a esfera social/humana. |