Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Manuella Pereira |
Orientador(a): |
Sparemberger, Alfeu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2723
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Resumo: |
Os estudos comparados têm permitido operar uma descentralização da literatura, promovendo uma abertura para o estudo de obras literárias até então consideradas periféricas. O estudo aqui apresentado realiza um comparativo entre as obras Eterna paixão (1994), de Abduali Sila, escritor guineense e Venenos de Deus, remédios do Diabo (2008), de Mia Couto, escritor moçambicano. Este construto teórico analisa temas como comunidades imaginadas, observadas pelos espaços externo (esfera pública) e interno (esfera privada) no período pós-colonial. Esse momento da história torna-se singular para as jovens nações africanas, porque é um período de tensões geradas por inúmeros aspectos culturais locais e questões ligadas à modernidade. As ideias para a reflexão e explanação das questões teóricas concernentes a este trabalho são iluminadas principalmente por Henry Lefebvre, Partha Chatterjee, Hommi Bhabha, Kwame Appiah e Stuart Hall, em relação ao espaço, as comunidades imaginadas, cultura, nação e identidade. Cada uma das obras observadas revelam a sua comunidade imaginada, isto é, criam uma imagem de nação para refletir acerca dos rumos que seus países tomaram após um longo período de colonização. Com efeito, constata-se a dificuldade de compreensão dos sujeitos em como lidar com os costumes e mitos locais em relação à modernidade. Desse modo, criam-se dicotomias da nação que manifestam as diferenças entre o local e o global e como estas diferenças acabam se conformando na construção da imagem nacional. |