Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Libardoni, Thaís Debli |
Orientador(a): |
Chiarelli, Lígia Maria Ávila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5363
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Resumo: |
A sociabilidade urbana é especialmente significativa para grupos sociais vulneráveis como jovens e idosos, mas espaços públicos podem gerar segregação pela falta de atratividade ou suporte a usuários específicos. A segregação etária e o ageísmo podem ser amenizados pelas relações intergeracionais. Nesse sentido, estudos têm apontado semelhanças de necessidades sociais, física, psicológicas e de percepção ambiental entre jovens e idosos. Entretanto, a pesquisa sobre as relações entre gerações ainda é escassa, especialmente os estudos que considerem a percepção e o comportamento destes dois grupos etários. Baseada na Teoria das affordances, esta pesquisa tem como objetivo contribuir com recomendações de projeto de espaços públicos que oportunizem o convívio intergeracional dos dois grupos etários. Os objetivos específicos são: (i) investigar o posicionamento de jovens e idosos quanto às relações intergeracionais; (ii) averiguar se os usos e espaços sociais disponíveis correspondem às suas necessidades contemporâneas; (iii) identificar seus locais de apropriação e rejeição e os principais motivos; (iv) realizar um estudo comparativo etário de percepções; e (v) analisar os dados através das affordances e do comportamento produzindo atributos, características e qualidades espaciais. Através de uma perspectiva ecológica, o estudo de caso foi desenvolvido em Pelotas, preliminarmente nas tipologias: parque urbano, largo, praça e calçadão. São utilizadas pesquisas bibliográfica e documental, levantamento físico, mapas comportamentais e questionários. A constatação da copresença e da interação entre jovens e idosos e os indícios de que estereótipos construídos não são significativos, refutando o conflito etário direto. Habitus similares os diferenciam das demais faixas etárias e produzem apropriações semelhantes, em forma de microterritórios etários com diferentes significados. O estudo reconhece os microterritórios etários dentro de um contexto intergeracional como fomentadores da sociabilidade urbana. Os achados corroboram a busca pela resolução de conflitos inerentes à cada faixa etária, resultando no anseio por affordances similares, porém de formas diferentes. Essa complexidade resulta em recomendações quanto a: Movimento, Tranquilidade, Sombreamento, Segurança, Agradabilidade, Atividades, Variedade, Ponto de Encontro, Hábito, Proximidade e Opções para Sentar. |