Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Faustino, Sinara Veiga |
Orientador(a): |
Gandra, Edgar Ávila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8088
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Resumo: |
A presente pesquisa parte do questionamento de como mulheres que não fizeram parte de movimentos políticos organizados, e que tinham ligações de parentesco com militantes presos, vivenciaram o período ditatorial no Brasil. São mulheres, mães e filhas, que foram também vítimas da repressão e assim como seus pais e maridos sofreram traumas da ditadura militar que guardam até hoje. Para a escrita analisamos seis entrevistas, duas delas com esposas de militantes e quatro com filhas. O recorte temporal trabalha com prisões de 1964 até 1984, abrangendo perseguições já iniciadas no início do golpe, até prisões realizadas perto de 1984. Todas as entrevistadas residem e vivenciaram a ditadura no estado do Rio Grande do Sul, justificando nosso recorte espacial. Os testemunhos dessas mulheres nos permitem analisar como a repressão atingiu diversas pessoas, não só os presos e perseguidos, mas também seus familiares, perpassando as relações de gênero, e discutindo os traumas que muitas vezes foram ignorados e silenciados. Nesse sentido, nossa pesquisa procura evidenciar a trajetória de mulheres que mesmo não estando ligadas à uma resistência organizada tiveram também que resistir e carregar as mazelas da militância de familiares, vivenciando situações traumáticas e, em muitos casos, não tendo um espaço de escuta. |