Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Simone Terezinha Gonçalves |
Orientador(a): |
Gomes, Simone da Silva Ribeiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8108
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Resumo: |
A presente pesquisa surge a partir do intenso fluxo de mulheres no Presídio Regional de Bagé, no Rio Grande do Sul e dos vasos comunicantes. O encarceramento no país aumentou nos últimos anos, em especial no que se refere às mulheres. A Lei de Drogas (nº 11.343/2006) contribui para encarcerar mulheres sem passagem prévia pelo crime e corresponde a conduta que as mantém no cárcere. As visitas são, neste trabalho, entendidas como os vasos comunicantes que comparecem semanalmente na instituição levando de mantimentos à amparo às pessoas presas. No que tange aos objetivos, propõe- se analisar as mulheres do Presídio de Bagé em decorrência destas mudanças na legislação e da configuração das mulheres que se mantêm encarceradas. Na penitenciária, diante da situação do sistema prisional, as visitas são responsáveis pelo fluxo de informações e pertences que adentram a instituição depois de longas filas de espera. Dentro da penitenciária é o local onde o regime semiaberto é cumprido pelas mulheres. As detentas deste regime, que trabalham, saem pela manhã e retornam no final da tarde, formando um vaso entre as mulheres da instituição que circulam entre a instituição penal e o lado de fora diariamente. Junto as visitas, as presas da instituição prisional, nos dias de visitação, se juntam aos visitantes e se dirigem as galerias masculinas para as visitas íntimas. Para apresentar os principais vasos, foi utilizado o Sistema Consultas Integradas, da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (PROCERGS). A pesquisa realizada foi qualitativa, com uma revisão bibliográfica e uma análise documental dos registros de entrada do PRB. Através dos dados, observa-se a trajetória das mulheres e dos vasos comunicantes da instituição prisional. |