Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Kátia dos Santos |
Orientador(a): |
Gomes, Simone da Silva Ribeiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9100
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Resumo: |
Este trabalho lança um olhar sobre as adolescentes negras de duas escolas de ensino médio pelotense em relação ao processo de socialização desenvolvido no espaço educacional gerido pelo governo estadual e as interseccionalidades que perpassam suas biografias. Nele, buscamos identificar os mecanismos acionados pelas estudantes negras para movimentar-se dentro destes espaços institucionalizados, reagindo ao modus operandi da escola no sentido da manutenção ou contestação do status quo, aceitando ou refutando o lugar destinado a elas pela sociedade constituída sobre bases de exploração escravagistas. Através do uso de ferramentas digitais (WhatsApp e e-mail), as adolescentes relatam as experiências registradas em suas memórias, a partir de questionários que as fizeram refletir mais especificamente sobre os tempos compartilhados presencialmente dentro da estrutura física das instituições educativas. A tríade analítica composta pelas categorias corpo alerta, voz não manifesta e escrita protegida possibilitou demonstrar como a escola ainda é um lugar interseccionado pelo racismo e pela misoginia, levando as garotas a um movimento de autopreservação social. |