Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Bruna Borges |
Orientador(a): |
Bussoletti, Denise Marcos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9496
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Resumo: |
Essa pesquisa enquanto proposta de investigação é parte do processo caracterizado pelos (des)limites de um esforço desesperado para reencontrar na força narrativa de Kamarád, uma revista criada por 23 crianças, com idades entre 11 e 14 anos que viveram no quarto A do Edifício Q 609 no campo de concentração de Terezin (Theresienstadt), durante a Segunda Guerra Mundial, os elementos que possibilitassem qualificar os sentidos da palavra escrita de pesquisa na sua mais profunda expressão. A questão central desta investigação buscou refletir acerca das relações possíveis entre a escrita das infâncias e a escrita de pesquisa, tendo a revista Kamarád enquanto testemunho pelos depoimentos, escritas, imagens e poemas - defendidas como expressão da escrita das infâncias - das crianças do Gueto de Terezín. Para isto, a composição desta investigação foi embasada na pespectiva epistemo-metodológica de surrealização da escrita de pesquisa, a qual está intimamente ligada à arte da montagem. Por entre outras linhas, este trabalho aponta para a necessidade da memória como antídoto contra o esquecimento e o emudecimento, alertando para o fato de que precisamos reaprender a ouvir e a escrever a nossa história. Alerta, principalmente, para a urgência de estarmos atentos para os gestos com que as crianças nos direcionam e oferecem um outro mundo como possível, um mundo com um pouco mais de infâncias. |