Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Reiznautt, Cristiane Marcant |
Orientador(a): |
Lund, Rafael Guerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4647
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi o desenvolvimento de um cimento endodôntico resinoso dual contendo fitoterápicos que apresentem efeito antibacteriano e não sejam citotóxicos, mantendo boas características físico-químicas. O trabalho foi realizado com 8 grupos: Cimento experimental com 0,5% de óleo de butiá (B0.5), com 1% (B1), com 2% (B2), com 0,5% de óleo de copaíba (C0.5), 1% (C1) e com 2% (C2), material experimental sem óleos (ME) e a marca comercial RealSeal® (SybronEndo, Orange, CA, USA) (RS), sendo dividido em dois estudos: (1) caracterização do cimento resinoso e incrementação dos óleos de butiá e copaíba com avaliação da sua capacidade antibacteriana e a sua citotoxicidade, segundo os testes de contato direto modificado (TCD) após 1h, 12h e 24h e de viabilidade celular respectivamente; (2) avaliação do seu desempenho físico-químico através dos testes de grau de conversão, espessura de película (EP), tempo de presa, escoamento, radiopacidade todos de acordo com a ISO 6876 (2001) e sorção e solubilidade em água de acordo com a ISO 4049. Os resultados do TCD-1, ME, C0,5, C2 e RS foram estatisticamente semelhantes; para os outros grupos houve uma maior proliferação de bactérias. Em TCD-12, C2 apresentou maior efeito antibacteriano do que os outros grupos experimentais testados. Em TCD-24 todos os grupos experimentais foram equivalentes, apresentando menor atividade antibacteriana. Para citotoxicidade, ME e C2 mostraram viabilidade celular semelhante ao grupo controle (p = 0,003). Para os grupos que contém óleo de copaíba, ME, C1 e C2 foram semelhantes o grupo não tratado, e o RS mostrou menor viabilidade celular (p = 0,003). Para os testes físico-químicos, os resultados apresentados foram: para o GC, houve uma maior conversão de monômeros em polímeros para os grupos experimentais contendo óleos naturais quando comparados a RS. Para EP, os grupos que contém óleo de Butiá apresentaram valor estatisticamente semelhante entre si (p = 0,303). Os grupos que contém óleo de copaíba mostraram que C2 apresentou maior valor que ME e RS (p = 0,001). Quanto ao tempo de presa todos os grupos foram estatisticamente semelhantes. Para escoamento, os que apresentaram maior resultado foram B1 e C1. B0.5 e todos os grupos copaíba apresentaram a menor sorção de água e ME B0.5 e B1 a menor solubilidade em água. Para radiopacidade, B2 apresentou os menores valores, seguido pelos outros experimentais e RS, que foi o mais radiopaco. O cimento contendo óleo de copaíba, em todas as concentrações, mostrou radiopacidade semelhante e menor que o RS. Conclui-se que todos os grupos com incorporação dos óleos naturais diminuíram o crescimento antibacteriano e apresentaram redução da citotoxicidade quando comparados a RS, garantindo as propriedades físico-químicas necessárias para cimentos obturadores endodônticos. Porém, copaíba apresentou os melhores resultados antibacterianos com o grupo C2 após 1 e 12h, mostrando-se a formulação mais promissora para esta finalidade. |