E temos como não escolher o caminho do feminismo!?: experiências de educadoras feministas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cardoso, Adriana Lessa
Orientador(a): Silva, Márcia Alves da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9532
Resumo: Este estudo tem o propósito de compreender os processos e práticas educativas não formais e formais relacionados à militância feminista, a partir das narradoras da pesquisa visando à construção de uma educação feminista progressista e transgressora. Tem seu referencial teórico-epistemológico na perspectiva dos estudos de(s)coloniais e na Educação Popular Feminista, como crítica à ciência eurocêntrica e à política neoliberal conservadora. Deriva seu processo metodológico na articulação da pesquisa-formação (Josso) e a educação popular (Freire e hooks) com as perspectivas feministas críticas e de(s)coloniais (Lugones, McDowell e Gargallo), no seguimento da função social, formação e transformação das relações humanas e de sua presença no mundo. O campo empírico parte de um recorte geográfico, composto por um grupo de mulheres do sul do Brasil, incluindo as cidades de Rio Grande, Pelotas, Santana do Livramento e Porto Alegre. Todas as narradoras são educadoras e participantes de diferentes coletivos feministas, possibilitando uma perspectiva plural do movimento feminista em suas localidades de atuação. Finalmente, é desenvolvida a tese de que, quando há identificação com um grupo de opressão, são criados meios de romper com a lógica que foi imposta historicamente, articulando a solidariedade direcionada para a transformação da sociedade. Este trabalho, em seu percurso, apresentou várias situações ao longo da experiência que, como formativa, faz, desfaz e refaz. Nós mulheres estamos em movimento, e a imagem de percurso e entrecruzamentos simboliza parte e totalidade, lugar e tempo, problematizando a arrogância da história evolutiva e a arbitrariedade da geopolítica etnocêntrica como estruturas de pensamento da herança colonialista e trajetória a superar no horizonte da emancipação e da justiça social.