Eficiência em educação profissional, científica e tecnológica: um estudo sobre os Institutos Federais brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Majada, Cheila Pinto
Orientador(a): Cavalheiro, Everton Anger
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Profissional em Administração Pública em Rede Nacional – PROFIAP
Departamento: Faculdade de Administração e Turismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6425
Resumo: A literatura tem demonstrado que é de praxe que a Administração Pública, na qual estão incluídos os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, objeto deste estudo, opere suas atividades por meio de recursos financeiros escassos. Por outro lado, faz-se necessário que o dinheiro público seja gerido de tal maneira que os serviços prestados pelas instituições públicas sejam eficientes, realizando o máximo possível a partir dos insumos disponíveis. À vista disso, o objetivo geral deste estudo é investigar o nível de eficiência dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia brasileiros. Para tanto, a metodologia adotada foi a Análise Envoltória de Dados com a finalidade de aferir o nível de eficiência das unidades estudas. Além disso, utilizou-se de testes econométricos, dentre eles o teste de causalidade de Granger, como forma de comprovar a relação entre as variáveis de inputs e outputs utilizadas na análise de eficiência. Os resultados dos testes de causalidade de Granger demonstram que existe um fluxo causal entre as variáveis consideradas como inputs neste trabalho (alunos ingressantes, investimentos, outras despesas correntes e total de servidores) e as variáveis aqui consideradas como outputs (alunos retidos e alunos concluintes). Assim sendo, a partir da Análise Envoltória de Dados, foi possível concluir que a Instituição mais eficiente no ano de 2018 foi o Instituto Federal Farroupilha (IFFar). Por outro lado, no que se refere às Instituições que não alcançaram o escore máximo de eficiência, observou-se uma grande diversidade entre os resultados encontrados, sugerindo a necessidade de se tomar providências quanto à melhoria da eficiência das mesmas. Para que isso seja possível, demonstraram-se caso a caso os fatores que impediram que as Instituições ineficientes alcançassem a eficiência no ano de 2018, com o intuito de auxiliar a tomada de decisão pelos respectivos gestores a fim de que essas venham a tornarem-se eficientes.