Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Dias, Luiza Peres |
Orientador(a): |
Farias, Nara Amélia da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Parasitologia
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5025
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Resumo: |
A recente infestação de cães por Rhipicephalus sanguineus, em região de clima temperado, no extremo sul do Brasil, gerou a necessidade de conhecer a termossensibilidade dessa população para entender seu mecanismo de adaptação. Para tanto, foram coletadas fêmeas ingurgitadas diretamente do corpo de cães em Santa Vitória do Palmar, RS. As fêmeas foram pesadas, colocadas em grupos de 30 indivíduos por temperatura e incubadas individualmente em estufas BOD a 15, 25, 27 e 31ºC, com UR ≥ 80%. Parâmetros biológicos, como períodos de pré-postura e postura, massa de ovos, eclodibilidade, foram avaliados através de observações diárias. Constatou-se que a redução da temperatura de incubação provocou menor eficácia reprodutiva e prolongamento das etapas biológicas do carrapato, similares às constatadas em outras populações. Esse prolongamento permite que sobrevivam ao período de baixas temperaturas locais. A temperatura constante de 15ºC impediu a embriogênese, porém permitiu a postura de ovos férteis e viáveis ao serem expostos a maiores temperaturas. A sobrevivência dessa espécie na região deve-se ao hábito nidícola que a protege de temperaturas extremas, à capacidade de prolongar o ciclo e ao fato de que, mesmo durante o período de baixas temperaturas, ocorrem aumentos diários, permitindo a embriogênese de alguns indivíduos capazes de manter a população. |