Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Drehmer, Valdirene |
Orientador(a): |
Collischonn, Erika |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8201
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Resumo: |
No atual período pandêmico, a educação tem sido muito repensada por pesquisadores e educadores e a pauta no ensino superior é a preocupação na formação do futuro professor. Sabe-se que a falta de interesse dos alunos tem sido muito preocupante em todos os âmbitos da escolarização, de forma que se reinventar como professor é fundamental no momento presente, visando uma educação que instigue e provoque o aluno a curiosidade e a busca pelo conhecimento. Nesta dissertação analisa-se uma prática de ensino que vem sendo aplicada desde 2018 na disciplina “Climatologia Geográfica” em curso de “Formação de Professores de Geografia” na Universidade Federal de Pelotas. Os objetivos dos “Minutos de Memória Climática” são, além de conhecer o discente que se encontra em sala de aula, pinçar elementos do cotidiano deste mesmo, que tenham relação com o conhecimento científico a ser trabalhado na disciplina. Mas para ir além do contexto imediato da vida dos sujeitos, é fundamental que os mesmos ampliem o domínio de conceitos da climatologia e de um ordenamento dos processos que ocorrem na interação da atmosfera com a superfície. Nesta dissertação analisa-se a prática com o objetivo de identificar, a partir do vivido e percebido, relatado pelos estudantes nas “Memórias Climáticas”, as possibilidades de avanço em concepção e sistematização de conhecimento da climatologia em cursos de Formação de Professores de Geografia. Para tanto, primeiramente, discute-se como se constituem as memórias e a percepção dos sujeitos; na sequência apresentam-se o que se espera de a inserção escalar dos fenômenos do tempo e do clima a serem relatados nas memórias. Em seguida, contextualiza-se o curso de Licenciatura UFPEL e as origens dos discentes, tanto do curso como da disciplina. A partir da transcrição de trinta e quatro “Memórias Climáticas”, aquelas autorizadas pelos discentes, foi realizado um inventário destas (tipos de memória, elementos ou fenômenos do tempo ou do clima, percepção, data, local), que resultou num quadro síntese. Discutiu-se em seguida a inserção escalar e de zona climática das memórias relatadas, alguns sistemas atmosféricos identificados nas memórias relatadas e, ainda, as características de uso e ocupação da terra que podem ter potencializado alguns fenômenos relatados nas memórias. Conclui-se que a partir das memórias está se trabalhando uma genuína climatologia geográfica, porque, além do clima, a geografia esteve presente na diversidade de locais de origem e na crescente mobilidade dos discentes, nas articulações escalares, na logística para organizar as memórias. |