Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Julio Henrique Carvalho |
Orientador(a): |
Carmo, Juliano Santos do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8777
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo geral analisar a solução do problema Frege-Geach oferecida pelo expressivista híbrido Michael Ridge (2006, 2007a e 2014). Além disso, este trabalho tem por objetivos específicos analisar as soluções do problema Frege-Geach oferecidas por abordagens expressivistas puras (clássicas e sofisticadas). Contudo, as propostas expressivistas puras não solucionam devidamente o problema Frege-Geach. Primeiro, a abordagem expressivista pura clássica, explicitada nos trabalhos de Alfred Ayer (1952) e Daniel Stoljar (1993), não consegue clarificar os significados das sentenças morais que ocorrem em contextos não incorporados. Além de que, só consegue explicar a validade do argumento moral em um sentido formal. Consequentemente, a abordagem expressivista pura clássica não traspõe o desafio de Geach, isto é, não soluciona adequadamente o problema Frege- Geach. Segundo, a abordagem expressivista pura sofisticada, representada pelos trabalhos de Simon Blackburn (1973, 1984 e 1988), também não consegue traspor o desafio de Geach. A abordagem expressivista sofisticada apresenta respostas mais refinadas que a abordagem expressivista clássica, porém há fortes objeções direcionadas para essas respostas, a saber, o bloco de objeções denominado entraves para uma lógica expressivista, o problema dos contextos misturados e problema da negação. Ao final, será evidenciado que a abordagem expressivista híbrida de Michael Ridge, mesmo que não possua os mesmos problemas de teorias expressivistas puras e consiga replicar as objeções mais substanciais direcionadas para a sua teoria metaética, não consegue solucionar o problema Frege-Geach definitivamente, pois as bases do seu “maquinário semântico” necessitam de explicações pormenorizadas que demonstrem a sua veracidade. |