Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Rita Fernanda Corrêa |
Orientador(a): |
Meincke, Sonia Maria Könzgen |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5700
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Resumo: |
O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, com o intuito de melhorar a atenção pré-natal estabelece diretrizes e princípios, entre os quais destaca-se a captação precoce da gestante, ofertas de exames de rotina, ações educativas durante o pré-natal e incentivo a realização de no mínimo seis consultas. Ao reportar-se a gestação na adolescência, salienta-se que embora a gestação precoce esteja em queda nos últimos dois anos, o país ainda possui índices elevados, quando comparado a outros. O presente estudo objetivou descrever a atenção pré-natal durante a adolescência em três hospitais de ensino da região Sul e Nordeste do Brasil, com base nos critérios de qualidade estabelecidos pelo referido programa. Este estudo quantitativo, descritivo, é um recorte da pesquisa multicêntrica Redes Sociais de Apoio à Paternidade na Adolescência. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2008 a dezembro de 2009 por meio de um instrumento estruturado aplicado as puérperas adolescentes. A amostra constituiu-se de 559 puérperas adolescentes que tiveram seus partos nos hospitais participantes do estudo e que preencheram os critérios de inclusão. A análise dos dados foi univariável, com descrição de freqüência e estratificadas por cidade de ocorrência. Os dados foram armazenados e analisados no Software Epi-info 6.04. Os resultados evidenciaram que 98% das puérperas entrevistadas realizaram pré-natal, 67,2% freqüentou seis ou mais consultas, 75,4% na Unidade Básica de Saúde e 62,5% iniciaram o acompanhamento logo no primeiro trimestre gestacional, conforme o preconizado pelo Ministério da Saúde. Quanto aos exames de rotina preconizados pelo programa nem todos foram realizados e o teste anti-HIV foi o que apresentou maior prevalência, 90,6 %. Com relação ao recebimento de informações educativas sobre o trabalho de parto e parto durante o pré-natal, 41,8% negaram ter recebido algum tipo de orientação. Dentre as que receberam informações, 15% referiram que as mesmas não as ajudaram durante o trabalho de parto e parto. Pode-se concluir que, a maioria das puérperas adolescentes pesquisadas realizou o pré-natal de acordo com as normas preconizadas pelo Programa do Ministério da Saúde, no entanto, não receberam informações e ações educativas adequadas durante as consultas de pré-natal, sendo essencial a essa população específica. |