Resumo: |
Os protocolos de sincronização de estro e ovulação em vacas de corte lactantes buscam promover um rápido retorno a ciclicidade e com isso, reduzir intervalo parto-concepção. Entretanto, o bom desempenho reprodutivo dos animais depende em grande parte, da condição nutricional dos rebanhos. Este estudo teve o objetivo de avaliar o efeito dos hormônios eCG (pré-IA), GnRH (pós-IA) e a associação de eCG (pré-IA) e GnRH (pósIA), na taxa de retorno ao cio e concepção em vacas de corte lactando, submetidas a um protocolo de inseminação em tempo fixo. Para isso foram utilizadas 218 vacas cruzadas, prevalecendo graus de sangue zebuínos e britânicos, onde 65.9% apresentavam CC <3. Os tratamentos atribuídos foram: Controle (C n=55), dia 0 (D0) = pessário intravaginal a base de poliuretano contendo 250 mg de acetato de medroxiprogesterona, 2mg de Benzoato de estradiol (BE) intramuscular (IM), dia 8 (D8) retirada do pessário mais 12,5 µg de Cloprostenol IM, e dia 9 (D9) 1mg de BE; Tratamento eCG (TE n=55): idêntico ao C1 mais 400 UI de eCG no D8; Tratamento GnRH (TG n=56): idêntico ao C1 mais uma dose de 25 µg de Lecerelina 7 dias aos a inseminação pré-fixada; Tratamento eCG+GnRH (TEG, n=55): idêntico ao TE mais uma dose de 25 µg de Lecerelina 7 dias aos a inseminação pré-fixada. Todos animais foram inseminados 47 horas após a retirada do pessário (D10). Os animais foram acompanhados 17 a 23 dias após a inseminação em tempo fixo (IATF) para determinar a taxa de retorno. O diagnóstico de gestação foi feito 40 dias após a IATF com ultrason (transdutor linear transretal 5Mhz, Aloka). A taxa de retorno ao cio foi de 8.7% e de prenhez foi de 4.6% (10 de 218), as quais não diferiram entre os tratamentos (p>0,05). Conclui-se que não houve efeito dos tratamentos na taxa de prenhez em vacas de corte lactando inseminadas em tempo fixo. |
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