Utilização de marcadores microssatélites na determinação da contribuição individual de machos suínos, para a paternidade de leitegadas produzidas por inseminação artificial intracervical e intra-uterina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Panzardi, Andrea
Orientador(a): Lucia Júnior, Thomaz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9168
Resumo: A possibilidade de redução no volume e concentração da dose inseminante (DI) na inseminação intra-uterina (IAIU), permite um melhor aproveitamento do reprodutor suíno em um maior número de fêmeas. Porém, o uso freqüente de pools de 2 ou mais machos na inseminação heterospérmica pode mascarar o baixo desempenho de alguns reprodutores. O objetivo deste estudo foi comparar o uso de IAIU com a inseminação artificial intracervical (IAIC), tanto em condições de rotina de granja, como através da determinação genética da paternidade em amostras heterospérmicas de sêmen para identificar o desempenho reprodutivo de machos individuais. Foram utilizadas 300 fêmeas de ordem de parto (OP) 2-5, submetidas a IAIC e IAIU, com doses inseminantes com concentração de 3,0 x 109 espermatozóides/85 ml e 1,5 x 109 espermatozóides/60 ml, respectivamente. Para o teste de paternidade foram utilizados 9 microssatélites (SW24, SW951, SW857, SO386, SO101, SO090, SW240, SO155, SO355). O SW24 apresentou-se monomórfico e o SO090 não apresentou amplificação alguma. Foram genotipadas 25 leitegadas, totalizando 300 leitões, e havendo exclusão de paternidade somente em 95 deles. O teste de campo evidenciou desvantagem da IAIU (P < 0,05), em termos de taxa de concepção (90,7%) e parição (85,3%), em comparação com a IAIC (98,7% e 94,7%, respectivamente). Porém, o tamanho total da leitegada para IAIC (13,7) e IAIU (13,0) não diferiu (P > 0,05). A exclusão de paternidade não permitiu diferenciação entre os machos, dentro das técnicas de IA, possivelmente em função da similaridade genética observada no plantel comercial avaliado.