Gênero, cárcere e família: Estudo etnográfico sobre a experiência das mulheres no tráfico de drogas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bernardi, Maria Luiza Lorenzoni
Orientador(a): Rieth, Flávia Maria Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5306
Resumo: Neste estudo, aborda-se a criminalidade feminina com ênfase no tráfico de drogas. Importante a pesquisa sobre as relações de poder que envolvem as mulheres que chegam ao tráfico de drogas, pela inexistência desta espécie de trabalho, no município de Bagé. Através dos dados, observa-se um aumento da criminalidade feminina e que a participação das mulheres em crimes de tráfico drogas é consideravelmente maior que a dos homens. A perspectiva de gênero precisa ser encarada como um dos eixos que constituem as relações sociais como um todo. O gênero é um elemento constitutivo de relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos e é uma forma primária de dar significado às relações de poder. A importância das relações sociais, juntamente com as estruturas familiares, surge quando para sua manutenção é necessário a organização através do exercício de atividades, exercício que necessita de representantes, ou seja, a determinação e a tomada de papéis. Este estudo, apenas se propõe a oferecer uma contribuição no entendimento do crescente envolvimento de mulheres no negócio das drogas. Estudo Etnográfico. Como marco teórico refere-se a Bourdieu (1999, 2006 e 2007), Foucault (1997, 2002, 2007 e 2011), Butler (2003, 2005 e 2007) e Lemgruber (1993 e 2001).