Repercussões do cárcere para além dos muros: contexto familiar de mulheres presas
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20427 |
Resumo: | O Brasil é um país que cada vez mais encarcera mulheres, levando-o a ocupar o lugar de quarta maior população carcerária feminina do mundo. Os afetamentos do cárcere de mulheres não se restringuem a mulher presa, mas estende-se a sua família, que é o seu primeiro meio de socialização. As famílias das mulheres presas são acometidas por uma invisibilidade socialmente imposta, mas isso não anula todas as repercussões por eles vivenciadas e principalmente, sua existência. O estudo teve uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, que utilizou um roteiro semiestruturado com perguntas abertas e fechadas, entrevistou 11 familiares, dentre quatro homens e sete mulheres, que visitavam mulheres em uma unidade prisional do Estado do Rio de Janeiro nos meses de julho a setembro de 2022. Relizou-se a análise de contéudo de Bardin e a partir daí formulou-se duas categorias para a explanação dos achados e discussão. Duas categorias foram formuladas: 1) Perpectivas e sensações de familiares sobre o cárcere de mulheres; 2) Repercussões do cárcere de mulheres na família. A pesquisa permitiu descrever as emoções favoráveis e não favoráveis, e a percepção de tratamentos estigmatizantes que marcam as vivências de familiares no ambiente prisional. Além de identificar os papéis que as mulheres desempenhavam antes da prisão na visão da família e analisar como estes lugares foram atravessados após aprisionamento, nas dimensões familiares, sociais, financeiras e na saúde. Permitiu identificar pelos familiares algumas ações de cuidados que amenizariam os efeitos do cárcere familiar. |