A vida após a farda: policial militar para sempre? disposição para crer e para agir na construção de experiências da vida militar à civil (e vice-versa).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Tavares, Ana Carine Nunes Vaz
Orientador(a): Ribeiro, Maria Thereza Rosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5285
Resumo: O presente trabalho tem como foco de análise o policial militar que entra na ―inatividade mediante transferência para a reserva remunerada‖, seu desligamento da corporação e sua posterior reintegração, escolhendo ou não permanecer na corporação da Brigada Militar, os motivos dessa escolha e seus deslocamentos entre a vida civil e militar. A pesquisa tem por problema teórico o questionamento sobre até que ponto a introspecção do ―patrimônio de disposições‖ (LAHIRE, 2004), agregado à vida do policial militar como ―disposição para crer e para agir‖, por meio da socialização na instituição da Brigada Militar, influencia a ação e escolhas desse agente na esfera de relações sociais na vida civil. O objeto de análise apresenta a possibilidade de rupturas ou descontinuidades entre as disposições adquiridas por socializações anteriores, no seio familiar, na escola, nas amizades, na religião, etc., e as disposições para agir e para crer adquiridas na corporação militar. Para a análise desses deslocamentos entre a vida civil e militar, utilizar-se-á, como suporte teórico principalmente a sociologia disposicional de Bernard Lahire (2007) e sua interpretação da noção de habitus de Pierre Bourdieu.