Formas de aplicação de Azospirillum brasilense na produção de forragem do campo nativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mendel, Herlon Thadeu da Silva
Orientador(a): Ferreira, Otoniel Geter Lauz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15159
Resumo: O Azospirillum brasilense é uma bactéria que tem a capacidade de melhorar o aproveitamento do nitrogênio e estimular o crescimento radicular de gramíneas, porém os estudos sobre seu uso têm focado nas plantas cultivadas. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a resposta do campo nativo ao uso desse bioinsumo sob duas formas de aplicação, no sulco e pulverização foliar. O experimento foi conduzido em casa de vegetação pertence ao DZ/FAEM/UFPEL, em amostras de campo natural na forma de monólitos dispostos em bandejas plásticas. Foram impostos três tratamentos experimentais alocados em delineamento de blocos completos ao acaso com quatro repetições: 1) Controle (sem aplicação de A. brasilense); 2) A. brasilense aplicado na forma de aspersão foliar; 3) A. brasilense aplicado na forma de aspersão em sulco no solo. O primeiro corte para avaliação da forragem se deu quando a altura média das plantas alcançou 12cm, tendo sido as mesmas rebaixadas para 6cm. Os cortes subsequentes foram realizados quando a altura média das plantas alcançou 10cm, tendo sido as mesmas rebaixadas para 5cm. Em cada corte foram determinadas as massas de forragem verde e seca, o teor de matéria seca, a taxa de acúmulo e a composição botânica dos componentes da amostra (gramíneas, leguminosas e outras espécies). Os resultados foram analisados por análise de variância e teste de comparação de médias de Tukey (P≤0,05), considerando-se a possível interação dos três cortes x três formas de aplicação de A. brasilense. Os resultados mostraram que o primeiro corte e na soma dos três cortes o AZ aplicado no Solo teve maior eficiência na produção de massa de forragem verde e massa de forragem seca, porém, esses maiores valores foram definidos por um maior percentual de outras sp. O AZ aplicado via foliar proporcionou menor intervalo entre cortes quando comparado ao controle e ao AZ Solo. A inoculação de A. brasilense em campo nativo via aspersão foliar ou diretamente no solo foi efetiva, alterando a massa de forragem produzida. A inoculação diretamente no solo influencia a frequência de espécies de diferentes famílias botânicas, aumentando a diversidade vegetal. O uso de A. brasilense sobre campo nativo é perfeitamente expectável, contudo, devido à complexidade vegetal presente nesse ambiente outros estudos devem ser conduzidos de modo a detalhar seus efeitos.