Staphylococcus aureus isolados de mastite em rebanhos leiteiros no Rio Grande do Sul: identificação de grupos agr e enterotoxinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Coppola, Mario de Menezes
Orientador(a): Lucia Junior, Thomaz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3024
Resumo: A mastite bovina é uma doença importante dos rebanhos leiteiros por trazer prejuízos à sanidade e produção. Os objetivos desse estudo foram isolar Staphylococcus de amostras de leite de casos de mastite bovina clínica e subclínica no Rio Grande do Sul, confirmar a presença de S. aureus através da amplificação do gene nuc por PCR, identificar os genes das EEs A, B e D e os grupos agr I-IV e a relação entre os genes dos grupos agr e de EEs. Duzentas e sessenta e seis amostras de leite foram analisadas, sendo 218 provenientes de vacas com mastite subclínica e 48 de casos clínicos. Bactérias do gênero Staphylococcus foram isoladas em 88 amostras. A identificação por PCR confirmou 58 amostras como S. aureus, o que correspondeu a 21,7% do total de amostras, 25 foram classificadas como Staphylococcus coagulase negativa (SCN) e 5 como coagulase positiva. Nas amostras de leite originárias de vacas com mastite subclínica e nos casos clínicos o isolamento de S. aureus foi superior aos SCN e Staphylococcus coagulase positiva. S. aureus foi isolado em maior número de rebanhos, comparado aos SCN e Staphylococcus coagulase positiva. Esses 58 isolados de S. aureus juntamente com outros 32 isolados de casos de mastite bovina no Rio Grande do Sul pertencentes ao banco de isolados do Laboratório de Bacteriologia do IPVDF, num total de 90 isolados foram testados por PCR para a presença de genes dos grupos agr I-IV e das EEs A, B e D. O gene agr mais frequente foi agr-III, seguido por agr-I. Quanto à distribuição por rebanhos, foi identificada maior ocorrência do gene agr-III. O gene de EEs mais encontrado foi sea e quanto à relação entre gene de EEs e agr, foi observada associação significativa entre a presença de sea e agr-I.