Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Brykalski, Marília |
Orientador(a): |
Machado, Fernando Machado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9531
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Resumo: |
Esta tese teve como foco a produção de espumas vítreas (EVs) a partir de resíduos sólidos de vidro provenientes de placas fotovoltaicas (PF) descartadas e cascas de ovo branco, juntamente com a utilização de argila montmorilonita como agente de reforço. Essas espumas têm potencial para serem utilizadas como materiais sustentáveis para isolamento térmico e acústico na construção civil. Foi estudado o efeito da adição de argila montmorilonita em proporções de 5% e 10% na resistência mecânica das EVs, enquanto o efeito da adição de diferentes proporções de agente espumante (3%, 5%, 7%, 10% e 13%) foi avaliado em relação à capacidade de expansão volumétrica, que está diretamente relacionada à capacidade de isolamento térmico e acústico. Os materiais precursores foram caracterizados por meio de das técnicas de fluorescência e difração de raios X, distribuição granulométrica por espalhamento de laser e termogravimetria. As EVs foram conformadas por prensagem uniaxial e queimadas em diferentes temperaturas (750, 800, 850, 900 e 950 °C) com taxa de aquecimento e patamar fixados em 2,5°C/min e 30 min, respectivamente. O desenvolvimento da microestrutura e formação de porosidade das EVs foram avaliados através de microscopias eletrônica de varredura e óptica, através das quais se observou a distribuição e tamanho médio de poros juntamente com a análise da expansão volumétrica. A resistência mecânica à compressão e condutividade térmica foram avaliadas pelas normas ASTM C 133 – 97 e ASTM E 1225 – 13, respectivamente. Os resultados mostraram que é possível produzir EVs com elevada resistência mecânica (EVR) específica de até 12,17 MPa.g-1.cm3, utilizando 10% de argila e temperatura de queima de 900°C mantendo uma condutividade térmica relativamente baixa (0,121 W/m.K). Com intuito de obter EVs com menor condutividade térmica (EVE) foi possível EVs com condutividades térmicas a partir de 0,047 Wm-1.K-1 utilizando-se matérias primas de menor granulometria. Com isso, este estudo demonstrou a viabilidade da produção de espumas vítreas sustentáveis com aplicabilidade em necessidades de elevada resistência mecânica ou elevado isolamento térmico. |