Avaliação da adição de polietileno tereftalato (PET) no controle da expansão dos solos.

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: SOUZA JÚNIOR, Alexandre de.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN; PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL; UFCG
• Palavras-chave em Português: Melhoramento de solo; Estabilização química; PET micronizado; Expansão unidirecional; Porosidade/teor de volumétrico de aglomerante; Ground improvement; Chemical stabilization; Micronized PET; Vertical expansion; Porosity/binder volumetric content; Engenharia Civil
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22725

A crescente industrialização e os avanços tecnológicos acarretaram aumento na poluição ambiental pela produção de resíduos e descarte inadequado. Uma parcela importante desses resíduos são produtos plásticos, principalmente Tereftalato de Polietileno (PET). Como a capacidade atual dos programas de reciclagem para absorver resíduos de materiais PET de maneira ambientalmente correta é limitada, uma opção sustentável é incorporálos na construção civil para estabilização de solos expansivos. Do ponto de vista geotécnico, os solos expansivos apresentam variações volumétricas decorrentes dos efeitos sazonais da umidade, acarretando problemas, sobretudo, pelo acréscimo de tensões as estruturas, podendo reduzir a vida útil das edificações e até por em risco a vida humana. O Tereftalato de Polietileno (PET) foi selecionado neste estudo para verificar a sua possível utilização como aditivo na redução da expansão de solo, isoladamente e em conjunto com cal. Para adição ao solo, utilizouse PET micronizado com percentagens de 5% e 10% em massa seca e cal hidratada com percentagens de 0%, 2%, 4% e 6% em massa seca. Foram preparadas misturas compactadas com solocalPET em três diferentes pesos unitários secos (14 kN/m³, 15 kN/m³ e 16 kN/m³) e comparadas com as misturas controle de solo puro e solocal obtidas por Tenório (2019) e Silvani et al. (2020). As misturas solocalPET foram submetidas ao ensaio de expansão unidirecional seguindo a metodologia A da ASTM D4546 (1996). Os resultados mostraram que o teor de PET, teor de cal, a porosidade e o peso específico seco são significativos na alteração do comportamento das misturas compactadas quando comparados com Tenório (2019) e Silvani et al. (2020), colaborando para o controle da expansibilidade dos solos. Observouse ainda que a metodologia porosidade/teor volumétrico de aglomerante ajustado por um expoente (/Liv)a é válida para o estudo, visto que foi possível estabelecer uma relação única entre a expansão e o parâmetro (/Liv)0,26 com um coeficiente de correlação (R²) de 80% e 69% para 5% e 10% de PET respectivamente.