Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santin, Fátima Giovana Tessmer |
Orientador(a): |
Fernandes, Lúcio André de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Sistemas Agroindustriais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11045
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Resumo: |
O modelo de produção agrícola hegemônico na atualidade provém da Revolução Verde e preconiza uma agricultura industrial que tem se mostrado ecologicamente insustentável. Vários movimentos se opõem a este modelo, como a Agroecologia e a Economia Ecológica. Dentro destes movimentos contra hegemônicos existe um interesse específico nos Sistemas Agroflorestais Sucessionais. Sob este enfoque, o objetivo dessa pesquisa é avaliar os impactos econômico-ecológicos dos Sistemas Agroflorestais Sucessionais (SAFS) em agroecossistemas na Serra dos Tapes (RS). Para isso foi utilizada o método LUME: Avaliação Econômico-ecológica de Agroecossistemas desenvolvido pela Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA) a partir de suas experiências acumuladas desde 1989. Este método fornece um aparato teórico-metodológico e analítico de modelo misto (quali-quantitativo). Com esta ferramenta, foram estudados três agroecossistemas localizados na Serra dos Tapes (RS) que produzem em SAFS há mais de 10 anos. Dentre os principais resultados tem-se que os SAFS apresentam impactos econômico-ecológicos positivos nos agroecossistemas da Serra dos Tapes, têm baixo custo, geram renda monetária com diversidade produtiva, produzem seus próprios insumos, o trabalho em si é que agrega valor, e esta produção integra a alimentação dos próprios agroecossistemas. Com isso, conclui se que este modelo de produção proporciona elevada diversidade produtiva e incremento da biodiversidade no local, além de se relacionar com o autoconsumo e fomentar os mercados territoriais, se mostrando como uma ferramenta relevante para reprodução da agricultura familiar agroecológica. |