Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bianchini, Laís Dornelles |
Orientador(a): |
Cenci, Tatiana Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4648
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Resumo: |
Considerando-se a utilização de ancoragem intrarradicular, não raramente se faz necessária a remoção de retentores. No entanto, a melhor técnica de remoção de retentores intrarradiculares considerando-se tipo de pino, tempo dispendido, custos e preservação do tecido dental hígido ainda é desconhecida. Assim, o objetivo deste estudo foi realizar um estudo in vitro, randomizado a fim de responder qual seria a melhor técnica de remoção para retentores intrarradiculares (pino de fibra de vidro ou núcleo metálico fundido), a partir do uso de ultrassom, broca ou combinação de ambos. Os retentores intrarradiculares foram cimentados com cimento resinoso autoadesivo e cimento de fosfato de zinco em molares superiores e inferiores tratados endodonticamente conforme randomização (pino de fibra de vidro ou núcleo metálico fundido). Para os pinos de fibra, foi utilizado cimento resinoso autoadesivo para cimentação e resina composta para confecção do núcleo. Para os núcleos metálicos fundidos, metade da amostra foi cimentada com cimento resinoso autoadesivo e a outra metade com cimento de fosfato de zinco. Ainda, utilizou-se este último cimento como controle. A seguir, foi randomizada a técnica utilizada para remoção (ultrassom, broca ou combinação de ambos) dentro dos grupos (núcleo metálico fundido ou pino de fibra). Para cada técnica, foram computados tempo dispendido para remoção, custos e desgaste de estrutura dentária hígida em relação a cada tipo de retentor. As diferenças entre tempo, custo e remanescente dentinário perdido foram testadas para significância estatística utilizando-se análise de variância a um critério. O nível de significância utilizado foi de 5%. Observou-se que a técnica que dispende menos tempo para remover pinos de fibra de vidro é aquela que utiliza brocas (8,2 min; p=001). Considerando-se os núcleos fundidos, todas as técnicas mostraram-se semelhantes em relação ao tempo, para ambos os cimentos (p>0,05). Na comparação entre tipos de pinos, pode-se perceber que houve diferença entre os retentores quando da utilização de broca (p<0,001) e ultrassom (p<0,01). Na avalição de perda de estrutura dentária, observou-se que em todas as técnicas houve considerável perda, na ordem de mais de 20%. No entanto, não houve diferença estatisticamente significante entre as técnicas (p>0,05). Em relação aos custos, considerando 60 minutos para cada evento, a técnica com broca para a remoção de pino de fibra de vidro foi a mais barata. Da mesma forma, considerandose núcleos fundidos a técnica menos onerosa foi a que utilizou este mesmo dispositivo. As técnicas com ultrassom e combinada apresentaram o mesmo custo dentro de cada grupo. Com a conclusão deste trabalho constatou-se que a indicação da técnica de remoção de retentores intrarradiculares parece ser dependente do tipo de cimento e tipo de retentor, com diferenças de custo dependendo de cada técnica. |