Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Casero, Katiane Teixeira Barcelos |
Orientador(a): |
Brum-de-Paula, Mírian Rose |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2852
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Resumo: |
Devido as suas características linguísticas, articulatórias e acústicas, as laterais são concebidas como sons complexos. Promovem curiosidades, dúvidas e controvérsias (LADEFOGED, 1986; SILVA, 1996 e ALBANO, 2001) no meio acadêmico, mas são pouco investigadas. De fato, descrições da consoante líquida lateral palatal, por exemplo, ainda são escassas no Português Brasileiro (PB), sobretudo em populações atípicas. A presente pesquisa tem por objetivo a investigação da produção dessa consoante por usuários de implante coclear e por adultos falantes do português brasileiro como língua materna. As análises foram guiadas pela Fonologia Gestual, que concebe a fonologia das línguas como um sistema dinâmico. Foram analisadas as produções orais de 10 sujeitos adultos com idades entre 20 e 25 anos – 5 do gênero masculino e 5 do gênero feminino – e de uma usuária de implante coclear, de 13 anos. Os dados foram gravados por meio de um gravador digital, modelo Zoom H4N sincronizado a um ultrassom, modelo Mindray DP-6600. As coletas ocorreram em duas etapas. Na primeira, imagens foram apresentadas na tela de um computador, as quais deveriam ser nomeadas e inseridas na frase veículo Digo (palavra) bem bonito. Na segunda, o mesmo procedimento foi realizado com logatomas. A totalidade do corpus é de 3.420 itens. Os dados acústicos foram analisados por meio do software Praat, versão 5.3.77 (BOERSMA & WEENINK, 2007), e os dados articulatórios por meio do Software AAA (WRENCH, 2012). Os dados foram submetidos, ainda, à análise estatística através do software SPSS Statistics. Os resultados foram ao encontro dos obtidos por Silva (1996): Identificou-se as três fases acústico-articulatórias da consoante [?] quanto à trajetória dos formantes, bem como sua palatalização. Tais fatos acústicos demonstraram possuir correlatos com as imagens ultrassonográficas obtidas. A informante usuária de implante coclear realizou a consoante mais lentamente do que os informantes ouvintes, mas os aspectos acústicos de suas produções são semelhantes aos desses informantes. Entretanto, ao analisar os dados articulatórios, detectou-se uma variabilidade na palatalização da consoante, fato não detectado para os ouvintes. |