Yogasūtra de Patañjali: uma análise das traduções brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Daniel Almeida da
Orientador(a): Steil, Juliana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14642
Resumo: O presente estudo analisa a tradução do Yogasūtra de Patañjali para o português brasileiro, concentrando-se em termos centrais da obra em questão – em especial, “Viveka” (discriminação), “Samādhi” (absorção meditativa) e “Kaivalya” (Libertação). O objetivo é compreender de que modo os tradutores realizaram a transposição desta complexa terminologia, buscando entender as escolhas feitas e as nuances hermenêuticas a elas subjacentes. A pesquisa abrange três traduções: a de Gloria Arieira (Patañjali, 2017), a de Lilian Gulmini (Patañjali, 2002) e a de Carlos Eduardo G. Barbosa (Patañjali, 1999). A primeira parte da dissertação, além de explorar a recepção do Yogasūtra via tradução no contexto brasileiro, busca observar o papel que estas traduções têm para moldar a visão dos leitores a respeito do texto. Na análise da tradução de termos como “Viveka”, “Samādhi” e “Kaivalya”, a investigação ressalta suas acepções com base na relevância que adquirem nas tradições do Yoga, Saṁkhyā e Vedānta, correntes de pensamento que fundamentam as traduções analisadas e as diferenças interpretativas desses conceitos cruciais. Em suma, o estudo busca aprofundar a compreensão da complexidade da tradução e interpretação de conceitos do Yogasūtra de Patañjali, fornecendo uma análise crítica das escolhas feitas pelos tradutores e sua relação com as tradições hermenêuticas envolvidas.