Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Luis Miguel Levy |
Orientador(a): |
Niz, Pedro Alcides Robertt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8477
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Resumo: |
O presente trabalho analisa as normas jurídicas de resposta do governo Jair Bolsonaro à pandemia de COVID-19 no Brasil sob a perspectiva da ciência e da anticiência durante o ano de 2020. Uma abordagem teórica abstraída da teoria crítica de Jürgen Habermas guia a presente investigação. A pesquisa visa responder ao seguinte problema: “em que medida a administração do governo Bolsonaro adota uma postura anticientífica em sua resposta à pandemia de COVID-19 no Brasil, rompendo com a tendência de administração estatal caracterizada pelo embasamento científico de suas ações e que estava consolidada no país ao longo dos últimos governos desde a redemocratização do país?”. A investigação partiu de dados secundários disponibilizados pelo boletim informativo “Direitos na pandemia”, que realiza um mapeamento e analisa as normas jurídicas expedidas pela União durante a pandemia. Como resultado, identificamos uma oscilação do governo Bolsonaro entre ciência e anticiência, confirmando nossa hipótese e sugerindo uma nova forma de racionalidade instrumental que aparece na contemporaneidade, a qual chamamos de negacionismo instrumental. |