As representações da cidade de Pelotas nas crônicas de Alberto Coelho da Cunha (1853-1939).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Jéssica Oliveira de
Orientador(a): Klein, Ana Inez
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5555
Resumo: A presente dissertação discute o emprego de uma fonte peculiar para o estudo da história. A crônica é um gênero da literatura, popularizado no século XX, com o surgimento da imprensa. Sua produção está vinculada aos periódicos, é feita para logo ser consumida, sendo breve e costumeiramente aborda temas sensíveis na perspectiva das representações urbanas. Alberto Coelho da Cunha (1853-1939), durante seus 41 anos como servidor público, desempenhou importante papel registrando a história da cidade de Pelotas. Dedicou-se a escrever, como cronista, para colunas de jornal, o cotidiano urbano e rural da cidade onde se vê acentuar traços e características da industrialização. É nesse cenário de mudanças e transformações, na passagem da cidade “movida pelo charque à cidade pautada pelo relógio da industrialização” (LONER, 2001), que o escritor produz seu conjunto de crônicas denominado “Antigualhas de Pelotas”. A pesquisa se desenvolve a partir da análise das crônicas produzidas por Alberto, hoje, salvaguardadas na Bibliotheca Publica Pelotense (BPP), compondo o Fundo Documental Alberto Coelho da Cunha, para fins de contribuir com os estudos sobre a cidade de Pelotas do século XX.