Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Furtado, Vinícius Perret |
Orientador(a): |
Machado, Fernando Machado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12808
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Resumo: |
Um dos principais contratempos para aplicações do alumínio consiste no processo de soldagem, maiormente no caso de ligas endurecidas por precipitação, como as da série 7xxx. O processo de soldagem é desfavorável para as propriedades mecânicas, devido a modificação da microestrutura e da composição química, influenciadas tanto pelo material de adição como pelo gradiente de temperatura. Nesse tipo de liga, registra-se também a propensão a corrosão sob tensão (CST) e corrosão intercristalina (CI), provocada pela sinergia de tensão mecânica, associada a exposição em ambientes agressivos. O objetivo deste trabalho foi de analisar o comportamento corrosivo da liga de alumínio 7003-T4 soldada por processo gas metal arc weld (GMAW). Para tanto, analisou-se a micro-dureza superficial e sua correlação com os efeitos térmicos do processo de soldagem, assim como sua suscetibilidade a CI. Ainda investigou-se os efeitos da CST em corpos-de-prova submetidos a diferentes tensões, através da análise em microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia por dispersão de energia de raios X (EDS) e cálculo das taxas de corrosão. Por fim, aplicou-se técnica eletroquímica, para análise do potencial de corrosão nas diferentes regiões da liga soldada. Na análise de micro-dureza a liga apresentou amaciamento na região da zona afetada pelo calor (ZAC), revelando nesta, grãos mais alongados e de maior área. O teste de suscetibilidade a CI, demonstrou que a liga soldada, sofreu difusão de elementos para formação de precipitados de MgZn2 no contorno dos grãos. Verificou-se que a velocidade de corrosão correlaciona-se com a tensão mecânica aplicada ao material. Para tensões na faixa de 300 e 400 MPa, registrou-se os maiores valores de taxa de corrosão, tendendo a uma estabilização. Através das micrografias observou-se que, para a região da ZAC, quanto maior a tensão, maior a área de formação de precipitações, já na região do metal base (MB) verificou-se uma estabilização da área de precipitações independente da tensão. Para ambas regiões houve uma redução do tamanho médio das partículas de precipitados associada a elevação da tensão. Na polarização potenciodinâmica verificou-se que o ramo anódico das curvas exibiram comportamento de dissolução de metal ativo, devido ao aumento da densidade de corrente em conjunto com o potencial anódico. Verificou-se que a região da ZAC possuiu uma velocidade de corrosão na ordem de 4 vezes maior em comparação ao MB. O maior valor de corrente de passivação verificado na ZAC, sugere que nesta região, ocorreu uma maior degradação da capacidade de passivação. |