Origens humanas: um estudo fenético-comparativo das afinidades morfológicas de australopitecíneos e outros hominínios plio-pleistocênicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Campos, Tamires Carolina
Orientador(a): Bernardo, Danilo Vicensotto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8466
Resumo: Desde a sua divulgação, em 1964, a espécie H. habilis, vem sofrendo com diversas críticas quanto ao seu lugar dentro da linhagem humana. Sua classificação, desencadeou dentro da Paleoantropologia, uma série de debates quanto a origem, e definição, do gênero Homo. Através da compilação de dados métricos da morfologia hominínia, retirados de diferentes publicações e planilhas disponíveis na web. Buscou-se realizar diferentes análises, a partir de uma abordagem fenético-comparativa, onde os dados métricos da morfologia de crânios, dentes e membros, foram transformados em matrizes de distância morfológica, e correlacionados, através de teste de Mantel, com matrizes geográficas e filogenéticas, a fim de testar sua validade. Como resultado, as matrizes de membros demonstraram as maiores correlações, sendo seguidas pelas matrizes de dentes mandibulares. Ambas relacionadas as matrizes filogenéticas. Esse resultado demonstrou, que os dados de membros e dentes mandibulares, são bons para a realização de inferências filogenéticas. Em contrapartida, as matrizes cranianas mostraram maior correlação com as matrizes geográficas. Em conclusão, todos os dendrogramas gerados, que apontaram maiores e significativas correlações (r ≥ 0,5 e p ≤ 0,05), evidenciaram relações diretas, entre H. habilis e H. rudolfensis, com membros de australopitecíneos. Através dos resultados obtidos, sugere-se que ambos os hominínios sejam reclassificados como pertencentes ao gênero Australopithecus.