Perfil lipídico na adolescência: efeito de exposições pré-natais e neonatais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Restrepo Méndez, María Clara
Orientador(a): Horta, Bernardo Lessa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3408
Resumo: Este estudo avaliou os efeitos do retardo de crescimento intra-uterino (RCIU) e de variáveis pré-natais relacionadas ao crescimento fetal sobre o perfil lipídico em adolescentes. Em 1982, todos os nascimentos hospitalares ocorridos em Pelotas foram identificados e esta população tem sido acompanhada inúmeras vezes. Em 2000, os participantes masculinos da coorte foram identificados no alistamento militar; 79% (n=2250) foram entrevistados e 2089 doaram amostra de sangue. No presente estudo, as variáveis dependentes foram o colesterol total e suas frações (VLDL, LDL, HDL), colesterol não-HDL, razão LDL/HDL e triglicerídeos. As exposições estudadas foram o RCIU, o índice de massa corporal (IMC) materno pré-gestacional e o tabagismo materno na gravidez. Após ajuste para fatores de confusão, o colesterol total e LDL foram maiores entre os adolescentes cujo IMC materno pré-gestacional estava no terceiro e quarto quartil. No entanto, estas associações desapareceram após controle para dieta, escolaridade e IMC do adolescente. Associação similar foi observada para o colesterol não-HDL. O RCIU e o tabagismo materno na gravidez não foram associados com o perfil lipídico aos 18 anos de idade. Um IMC materno pré-gestacional elevado parece influenciar o perfil lipídico dos filhos, mas essa associação é mediada pelo IMC atual do adolescente.