Resposta imune humoral e desempenho produtivo em novilhas de corte suplementadas com sal mineral e metionina protegida da degradação ruminal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lopes, Matheus Gomes
Orientador(a): Fischer, Geferson
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7893
Resumo: O conhecimento gerado sobre os principais ingredientes utilizados em dietas para bovinos possibilitou maior assertividade nas formulações. Dentre estes ingredientes, os aminoácidos se destacam como uma ferramenta capaz de levar à redução nos níveis totais de proteína bruta e ajustar as concentrações ideais de proteína metabolizável nas dietas. Uma revisão de trabalhos realizados na atualidade em bovinos suplementados com metionina protegida da degradação ruminal, demonstrou as influências desta estratégia em parâmetros reprodutivos, resposta imune e desempenho produtivo. Em um segundo momento, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de uma suplementação com sal mineral enriquecido com metionina protegida frente ao desempenho produtivo e resposta imune humoral em novilhas de corte. Quarenta e oito novilhas nulíparas, raça Brangus, foram distribuídas em quatro grupos experimentais com três repetições cada: Grupo Controle sem suplemento e sem vacinação (GC01), Grupo Controle sem suplemento e com vacinação (GC02), Grupo Tratamento com suplemento mineral e com vacinação (GT01) e Grupo Tratamento com suplemento mineral adicionada de metionina protegida e com vacinação (GT02). Os animais foram mantidos em pastagem nativa. Um período de suplementação prévio às vacinações de 60 dias foi adotado até a aplicação da primeira dose de uma vacina monovalente inativada para BoHV-5, como método de estímulo da resposta imune para avaliar os efeitos da suplementação. Após 21 dias, foram realizadas coletas de soro para mensurar a resposta humoral e aplicada a segunda dose, com o intervalo de 21 dias para novas coletas de soro. Os animais foram pesados nos dias -60, -10, 0, 21 e 42 em relação ao protocolo vacinal. Os grupos não diferiram quanto ao peso corporal, GMD e ECC. Quando os animais vacinados foram comparados ao GC01, níveis superiores de anticorpos neutralizantes foram observados 21 dias após a segunda dose vacinal. Na comparação entre os grupos suplementados, não houve diferença nas soroconversões frente ao BoHV. Os níveis de IgG foram superiores ao GC01, 21 dias após a segunda dose vacinal, porém não diferiram entre os grupos suplementados. Desta forma, o estudo conclui que não houveram benefícios da suplementação mineral ou enriquecida com metionina protegida frente ao desempenho produtivo e a resposta imune humoral dos animais estudados.