Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2016 |
| Autor(a) principal: |
Freitas, Tiago Larrosa |
| Orientador(a): |
Spolle, Marcus Vinícius |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
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| Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5300
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Resumo: |
As mudanças constitucionais ocorridas no fim da década de 1980 no Brasil reconheceram oficialmente os direitos territoriais e culturais das comunidades auto-identificadas como remanescentes de quilombos. Estratégias ligadas a esta identificação vêm sendo utilizadas por essas comunidades nas re-configurações socioeconômicas e culturais de suas práticas. Estas transformações colaboram na manutenção e busca (resistências e traduções) por situações de Bem Viver Quilombola. Esta pesquisa tem o objetivo de compreender os processos sociais e culturais relacionados ao acionamento da identificação enquanto comunidade quilombola das famílias do Quilombo dos Teixeiras, município de Mostardas, Rio Grande do Sul, na busca por situações de Bem Viver Quilombola. Esta pesquisa busca analisar as relações entre as necessidades não materiais e simbólicas das famílias quilombolas e a conquista de seu sustento material, obtido por meio das práticas de auto consumo e de comercialização. Para o cumprimento dos objetivos desta pesquisa foram feitas entrevistas, observações e vivências junto a esta comunidade. Foi possível perceber que as práticas destas famílias passam por processos de re-construções identitárias a cada relação estabelecida entre quilombolas e não-quilombolas. O acesso às políticas públicas de ação afirmativa tem colaborado na melhoria das condições infra-estruturais e no aumento da auto-estima das famílias. E, sobretudo, o acionamento da condição de remanescentes de quilombos vem sendo fundamental na busca por um Bem Viver Quilombola. |
