Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Antochevis, Eliza Furlong |
Orientador(a): |
Gutierrez, Ester Judite Bendjouya |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
|
Departamento: |
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5207
|
Resumo: |
O objetivo da dissertação foi a análise da urbanização do Centro Histórico da cidade do Rio Grande, entre 1755 e 1941. A investigação seguiu o método comparativo da história e intercalou as categorias de análise urbana. O trabalho foi estruturado em três capítulos. O primeiro apresentou as categorias de análise e as influências sofridas pelas cidades coloniais brasileiras. O segundo capítulo expôs os dados obtidos acerca do Centro Histórico, discorrendo sobre sítio e traçado urbano. O terceiro tratou de espaços públicos, infraestrutura e serviços urbanos, quarteirão, lote e edifício. Foram feitas comparações entre as soluções urbanas locais e as implantadas em outros centros nacionais, bem como suas influências estrangeiras. A urbanização do Centro Histórico foi dividida em três períodos. O inicial, entre 1755 e 1808, mostrou que o caminho entre a Matriz de São Pedro (atual Catedral) e o Forte Jesus-Maria-José estabeleceu a primeira rua, chamada Rua Direita. Houve pouco crescimento urbano até o final do século XVIII. O segundo período, entre 1809 e 1858, expôs uma malha urbana mais desenvolvida e praticamente definida em 1829. O traçado desta época foi caracterizado como irregular e ortogonal, sob influência da legislação portuguesa, e adaptado ao seu sítio. O terceiro período, entre 1859 e 1941, apresentou como principais melhorias a pavimentação das ruas, as redes de distribuição de água e de coleta de esgoto, e a iluminação e os bondes elétricos. Os mapas mostraram mudanças no alargamento dos becos e na retificação dos quarteirões. O edifício da Câmara do Comércio (1941) ocupou o último espaço vazio no entorno da Praça Xavier Ferreira. As influencias e semelhanças com as cidades portuguesas foram constatadas nas ruas largas, paralelas à água, e cortadas por becos transversais, nos quarteirões alongados, nos lotes com testadas voltadas para as ruas principais e nos edifícios com largura igual à da testada dos seus lotes. Essas influências foram trazidas pelos arquitetos e engenheiros militares portugueses, de forma teórica e também prática. |