Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Leite, Alice Teixeira Meirelles |
Orientador(a): |
Vargas, Gilberto D'Ávila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
|
Departamento: |
Faculdade de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8125
|
Resumo: |
O Brasil é o segundo produtor mundial de carne de frango, com produção de 13,14 milhões de toneladas em 2015, sendo em torno de 4 milhões de toneladas destinadas à exportação. Aves silvestres de vida livre são capazes de carrear microrganismos patogênicos de forma biológica ou mecânica, podendo atuar como disseminadores de diferentes enfermidades na produção industrial, comercial ou doméstica de aves. O objetivo deste estudo é investigar a exposição aos vírus da Doença de Newcastle (NDV), Doença de Marek e Doença Infecciosa da Bolsa de Fabricio (IBDV) em aves silvestres residentes próximo a uma criação de aves coloniais, e em aves migratórias (Calidris fuscicollis e Thalassarche melanophris) capturadas no litoral do Rio Grande do Sul. A metodologia empregada foi a detecção de material genético viral por RTPCR e PCR em suabes de orofaringe e cloaca, e pesquisa de anticorpos por ELISA em amostras de soro e sangue total colhido em papel filtro. Não foi detectada a presença de NDV e vírus da Doença de Marek por métodos moleculares nas aves silvestres pesquisadas (n=24), nem anticorpos contra NDV e IBDV nos ensaios imunoenzimáticos (n=30). Todas as amostras de soro de Calidris fuscicollis testadas (n=58) mostraram resultados negativos para anticorpos contra NDV e IBDV. No entanto, 50% (4/8) apresentaram positividade para anticorpos contra vírus da Doença de Marek. Em Thalassarche melanophris, 100% das amostras foram negativas para IBVD e positivas para o vírus da Doença de Marek. No presente estudo não foram detectadas a excreção ou a exposição prévia das aves silvestres residentes pesquisadas ao NDV, vírus da Doença de Marek e IBDV pelas técnicas diagnósticas empregadas, porém nas duas espécies migratórias amostradas foi evidenciado o contato prévio com o vírus da Doença de Marek. |