Enzimas relacionadas ao estresse oxidativo após desafio com endotoxina exógena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lourensi, Luísa Inácio
Orientador(a): Del Pino, Francisco Augusto Burkert
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10587
Resumo: Apesar dos ruminantes possuírem capacidade de se adaptar às condições impostas, por vezes, o status de estresse se altera e pode apresentar-se da maneira oxidativa. Sendo assim, nosso objetivo foi verificar os níveis séricos de algumas enzimas envolvidas no estresse oxidativo, que foi provocado por duas infusões de lipopolissacarídeo (LPS), afim de ocasionar uma inflamação experimental. Foram acompanhadas 16 novilhas corte de raça europeia, em torno de 14 meses de idade, pesando aproximadamente 330kg, clinicamente saudáveis, manejadas em sistema intensivo e com livre acesso a água. O grupo LPS (n=8) recebeu 2 aplicações via intravenosa (i.v) contendo 0,5 μg/kg de peso corporal de LPS (Sigma Aldrich Missouri, EUA) diluídas em 2 mL de solução salina (0,9% de Nacl), com intervalo de 24 horas, pois se sabe que o pico da resposta inflamatória se dá neste momento. Já o grupo controle (n=8) recebeu as mesmas aplicações e dosagens de solução salina (0,9% de Nacl) via i.v, com o mesmo intervalo. Foi realizado exame clínico geral e sanguínea às 0, 4 e 8 horas após dois desafios com LPS, sendo a hora 0 o momento da infusão do LPS ou solução salina. O sangue foi coletado através do complexo arteriovenoso da coccígea com a utilização de sistema Vacutainer (BD Diagnostics, São Paulo, Brasil). Após a coleta, os tubos foram centrifugados e o soro foi armazenado em eppendorfs para posterior análises. A temperatura corporal do grupo LPS foi superior quatro horas após cada desafio (P<0,05). A contagem de leucócitos totais foi inferior no grupo LPS (P<0,05). A frequência cardíaca também foi afetada pelo desafio com LPS (P<0,05) e a frequência respiratória não diferiu entre grupos. A atividade de totalSH (P=0,084) e EROS (P=0,050) demonstraram tendência estatística.Verificou-se que, o desafio com duas aplicações de LPS demonstrou alterações na produção séricas de totais-SH e EROS.