Festas manchadas de sangue e violência: literatura e história em A Festa, de Ivan Ângelo e A Festa do Bode, de Mario Vargas Llosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Amaral, Raíssa Cardoso
Orientador(a): Sparemberger, Alfeu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Centro de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3428
Resumo: Esta dissertação analisa a relação entre literatura e história nos romances A Festa, de Ivan Ângelo (1976) e A Festa do Bode, de Mario Vargas Llosa (2000). O corpus literário privilegiado desta pesquisa retrata os períodos de exceção que ocorreram em países distintos: a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) e a ditadura da Era Trujillo (1930-1961) na República Dominicana, respectivamente. A partir do entrecruzamento entre literatura e história, esta pesquisa, amparada pelos estudos comparatistas, busca compreender como ocorre a representação literária das ditaduras (tanto a civil-militar brasileira quanto a dominicana) e investigar a metáfora do conceito de festa que permeia as narrativas. A hipótese inicial é a de que os significados ocultos por trás do sentido de “festa” coincidem, de certa forma, nos dois romances, pois há violência, sangue e iniquidades encobertas pela aparência de festa.