Influência do estresse no manejo pré-abate e na qualidade da carne suína

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Ludtke, Charli Beatriz
Orientador(a): Soares, Germano Jorge Dorneles
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15467
Resumo: A forma de movimentar os suínos, no manejo pré-abate, influencia significativamente a qualidade da carne. O trabalho comparou o uso do painel (G1) e do bastão elétrico (G2) na condução de suínos, verificando os níveis de estresse e sua influência na qualidade da carne. O experimento utilizou suínos híbridos (n=120) para determinações dos níveis de estresse, o qual foi obtido por parâmetros bioquímicos (cortisol e lactato) e, nas carcaças (n=70), foi avaliada a qualidade da carne pelas modificações físico-químicas post mortem e susceptibilidade do gene do estresse suíno (gene hal) em 20% das mesmas. Os resultados, submetidos à análise variância, constataram diferença significativa (p<0,001) nas concentrações de cortisol e lactato plasmático entre os grupos suínos G1 e G2. Não houve diferença significativa para os fatores cor e retenção de água, contudo, constatou-se maior redução dos valores de pH, indicando maior velocidade de glicólises, nas primeiras horas do post mortem, no grupo G2 em relação a G1, caracterizando, nos primeiros, uma maior incidência de carne PSE. O gene hal não interferiu nos níveis de PSE, pois não se constatou suínos portadores (nn), 15% foram heterozigotos (Nn) e 85,7% normais (NN). Concluindo-se que o uso do painel, durante o manejo pré-abate dos suínos, diminui os níveis de estresse, reduzindo em 53% a incidência de carne PSE.