Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Castro, Rodrigo Inácio de |
Orientador(a): |
Sperotto, Rosária Ilgenfritz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2807
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Resumo: |
O Instagram impulsionou o surgimento de outras formas de fotografar, possibilitando uma conversação imagética que se torna, a cada dia, mais fluente. Neste contexto, o presente trabalho apresenta uma análise de campo, visando problematizar as práticas educativas e as potencialidades de produção de sentido nos espaços escolares, através do uso deste aplicativo. Os sujeitos investigados se originaram, inicialmente, de três diferentes grupos: jovens matriculados no nível de Ensino Médio, em duas escolas de Pelotas (Rio Grande do Sul, Brasil), sendo uma da rede pública estadual e outra da rede privada; bem como estudantes universitários dos cursos de licenciaturas da Universidade Federal de Pelotas. Buscou-se ancoragem teórica no método netnográfico e em pressupostos dos Estudos de Redes Sociais. Os procedimentos metodológicos dividiram-se, basicamente, em quatro etapas: 1) primeiro contato com os alunos, 2) seleção dos sujeitos usuários do Instagram, 3) imersão no corpus de pesquisa para coleta de dados e, por fim, 4) análise dos dados encontrados. Foram observadas, ao todo, 4.441 imagens postadas nos perfis dos sujeitos. Os alunos indicam o “interesse” como ponto de partida para curtir uma imagem, mesmo sem saber indicar o que lhes chama a atenção. Não foi encontrada nenhuma proposta de atividade pedagógica com o uso do Instagram, bem como pouca interação entre professores e alunos. Além das imagens, a legenda tornou-se referência na produção de sentido desejada pelos sujeitos produtores das fotografias. As propostas que parecem destoar de práticas educativas tradicionais, inicialmente, não foram bem aceitas. Com isso, observa-se que ainda existe uma linha de separação entre as apropriações menos formais, de uma mídia social, das suas potencialidades enquanto ferramenta educativa. Tornou-se sólida a necessidade de novas apropriações dos dispositivos presentes na cultura mobile por parte das instituições escolares, visando, com esta ação, alcançar o interesse dos jovens e, assim, contemplar o cotidiano e modos de ser desses em relação às atividades escolares. |