Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Souza, Juliana Leitzke Santos de |
Orientador(a): |
Lund, Rafael Guerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Bioprospecção
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Departamento: |
Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6075
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Resumo: |
A secreção de fosfolipases e proteinases extracelulares de Candida têm sido descrito como um fator de virulência relevante em infecções humanas. Ácidos graxos alifáticos possuem conhecida propriedade antimicrobiana, mas o modo pelo qual atuam nos fatores de virulência em microrganismos, como Candida, nem sempre é claro. As oximas têm uma longa história em síntese orgânica e na química medicinal. Entretanto, há poucos relatos sobre a sua toxicidade. Assim, este estudo investigou in vitro a atividade antifúngica, a capacidade de inibição da produção de exoenzimas e a citotoxicidade de alguns ácidos graxos, seus derivados ésteres metílicos e etílicos e de dez compostos da classe das oximas contra espécies de Candida. O MIC e o MFC foram realizados usando o método NCCLS M27-A3. Foi também investigado a influência destes compostos na inibição da produção de enzimas hidrolíticas, fosfolipase e proteinase, produzidas por Candida. O ácido graxo que apresentou o melhor resultado em MIC contra espécies de Candida foi o ácido láurico, os ésteres derivados não apresentaram atividade. Para os ácidos graxos, a inibição da enzima fosfolipase foi mais significativa do que a produção de proteinase. Já as oximas apresentaram uma ótima capacidade de inibição da expressão de fosfolipase com a redução de 50% na maioria dos casos. No entanto, não alteraram significativamente a expressão de proteinases. Os resultados mostram uma grande redução na produção de fosfolipase, que sugere que ambas as classes de compostos testados podem interferir na invasão do hospedeiro e na evolução da doença. Os ácidos graxos mostraram viabilidade celular maiores que 80% nas concentrações de MIC, bem como em concentrações de efeito antienzimática. Portanto, a utilização potencial de ácidos graxos e oximas, podem ser consideradas em futuros estudos, para o tratamento de candidíase. |