Ensaios sobre taxa de formação de empresas: uma análise para os municípios gaúchos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Menezes, Gabrielito Rauter
Orientador(a): Canever, Mario Duarte
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4903
Resumo: Esta dissertação compõe-se de dois artigos, que objetivam contribuir para a agenda de pesquisa em empreendedorismo numa perspectiva econômica. O primeiro trabalho, “Taxa de Formação de Empresas no Rio Grande do Sul: deslocamentos espaciais e relação com o crescimento econômico” tem como propósito identificar regimes espaciais ou clusters de taxas de formação de empresas e a relação destes com o crescimento econômico. Para tanto, desenvolveu-se um método de estimação da taxa de formação de empresas baseado em micro dados para os 496 municípios do estado do Rio Grande do Sul. Os resultados sugerem a presença de clusters da taxa de formação de empresas para os anos atuais, diferentemente do que ocorria em meados da década passada. Isto indica que o aspecto locacional ganhou importância para a formação de novas empresas. Observa-se que regiões tradicionalmente tidas como economicamente menos dinâmicas, apresentam maiores índices de empreendedorismo, levando a uma redução das disparidades empresariais no estado. Ademais, há uma relação predominantemente positiva entre a taxa de formação de empresas e crescimento econômico dos municípios, com variações que dependem da dinâmica espacial da formação de empresas. Já o segundo trabalho, “A Estrutura Empresarial e a Taxa de Formação de Empresas: análise de sua dinâmica” relaciona a taxa de formação de novas empresas com a estrutura empresarial local dos municípios gaúchos. A evidência empírica aplicada para o Rio Grande do Sul sugere que a formação de empresas é estimulada nas regiões com maior proporção de pequenas empresas. No entanto, diferentemente de pesquisas anteriores, os resultados também mostraram que esta relação é mais complexa, evidenciando um comportamento de uma curva de tipo U. Ou seja, a formação de novas empresas aumenta quando há crescimento da proporção de empresas de grande porte na região, o que remete às economias de aglomeração de Porter.