Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Stampe, Marianne Zwilling |
Orientador(a): |
Portugal, Marcelo Savino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/87328
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Resumo: |
O presente estudo aborda a demografia e seus impactos na economia. A redução das taxas de fecundidade e de mortalidade, acompanhadas pelo aumento da expectativa de vida da população, tiveram como consequência a queda da taxa de crescimento populacional e mudanças na estrutura etária da população brasileira. Esse fenômeno também condiciona a chamada transição demográfica, processo no qual ocorre redução na proporção de crianças e aumento na proporção de pessoas idosas na população. A literatura supõe que esse processo esteja relacionado com o crescimento econômico, de forma que regiões com menor taxa de dependência (proporção de crianças e idosos na população) devem apresentar maior crescimento econômico. Utilizando-se técnicas de análise exploratória de dados espaciais (AEDE) para Áreas Mínimas Comparáveis (AMC) e de econometria para dados em painel, foi comprovada a relação inversa entre taxa de dependência e crescimento econômico com ambas as técnicas para o Brasil. A taxa de dependência indicou que o componente infantil predomina no Brasil e que as regiões do Brasil mais desenvolvidas em termos de mudança demográfica são as Sul e Sudeste. Tanto as taxas de dependência infantil e de idosos mostraram influenciar negativamente o modelo de crescimento econômico brasileiro, contribuindo para diminuir o caráter dúbio da última taxa mediante utilização de método econométrico que corrige para o problema da endogeneidade - Gmm-System. Foi também investigada a influência da demografia sobre o consumo utilizando-se dados da Pesquisa de Orçamentos familiares (POF) ano base 2002-2003 para o Rio Grande do Sul, indicando que os setores máquinas e tratores, material elétrico e eletrônico, material de transportes, outras indústrias, instituições financeiras, serviços prestados às famílias e às empresas, aluguel de imóveis, administração pública e serviços privados não-mercantis, possuem um efeito positivo do envelhecimento populacional no consumo, o que podemos chamar de quebracabeça ao contrário do consumo na aposentadoria. Ademais, o consumo total indicou ser estável, o que parece fazer sentido, uma vez que existem também setores cujo consumo diminui com a idade. Com isso, evidenciou-se a importância da demografia tanto no crescimento econômico quanto no consumo para o Brasil e o Rio Grande do Sul, respectivamente. |