Caracterização de poli(m-fenileno isoftalamida) modificado com 2-iodo-1-etanol.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santos, Sandra Cruz dos
Orientador(a): Garcia, Irene Teresinha Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Química e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4993
Resumo: Poli(m-fenileno isoftalamida) é uma poliamida aromática e constitui uma importante classe de polímeros que, nas últimas décadas, têm atraído grande interesse de diversos grupos de pesquisa. Esse fato se justifica, não só pelo alto desempenho do material, mas, também, pelo seu comportamento físico-químico peculiar. A excelente estabilidade térmica e química permite seu uso como isolante elétrico e térmico. A dificuldade de processamento é devida a sua alta temperatura de transição vítrea, cristalinidade e inércia química. Poucos sistemas, entre eles N,N-dimetilformamida (DMF) com 5% m/V LiCl, são capazes de dissolver esse material. Neste trabalho, foi realizado o tratamento do polímero com o íon dimetilsulfóxido de sódio e posterior reação com 2-iodo-1-etanol. A substituição de 56% do hidrogênio do grupo NH pelo álcool foi confirmada através de técnicas de infravermelho e ressonância magnética nuclear de 1H. O polímero modificado apresenta cor rosa, menor massa molar e é amorfo até 400 °C, apresentando estabilidade térmica similar ao polímero não modificado. A mesma quantidade de material substituído dissolve mais rapidamente que o original e necessita de uma menor concentração de LiCl (1,5%) em DMF. Podem ser observados dois tipos de comportamentos em solução. Em concentrações acima da concentração de agregação crítica (cac), ocorre aumento de viscosidade com a concentração, bem como dos tempos de relaxação. Em concentrações menores que a cac, foi observada a diminuição da viscosidade e dos tempos de relaxação com o aumento da concentração. Esse comportamento é explicado pela capacidade do sistema em modificar a força iônica do meio.