Perfil sociodemográfico, acadêmico-profissional e significado da formação para egressos de medicina da Universidade Federal de Pelotas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Marques, Vanessa de Araujo
Orientador(a): Cecagno, Diana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12936
Resumo: Estudar o perfil de egressos pode contribuir de diferentes maneiras com a formação, auxiliando no planejamento e adequação das instituições e aproximando o processo educativo às necessidades sociais e do mundo do trabalho. O objetivo do trabalho foi investigar o perfil sociodemográfico do egresso e o significado atribuído por ele à formação recebida no curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. Na presente pesquisa qualiquantitativa, com delineamento transversal foram coletados dados por meio de questionário eletrônico, estruturado e autoaplicável via plataforma Google Docs. Participaram desse estudo 52 egressos do curso de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, formados nos anos de 2015 e 2016. O instrumento de pesquisa utilizado continha 24 questões fechadas e duas abertas, estando dividido em cinco itens que compreenderam: dados de identificação, informações acadêmicas, informações profissionais, educação continuada e significado da formação. No programa Microsoft Excel (versão 2010) se compilou os dados e as análises foram descritivas. A questão aberta foi tratada por Análise de Conteúdo mediante categorias de significado. O perfil do egresso de Medicina foi predominantemente de mulheres brancas, em torno dos 27 anos, que possuem mães com pós-graduação e pais com ensino superior completo, residem atualmente em capitais, cursando residência médica principalmente nas áreas de clínica médica, pediatria e ginecologia/obstetrícia e atuando principalmente em serviços públicos de saúde, destacando-se os de urgência e emergência. Os participantes consideraram-se satisfeitos com a formação recebida e durante a graduação participaram de atividades complementares, que foram consideradas importantes. Embora considerem o currículo do curso adequado à realidade profissional encontrada, sentiram a necessidade de complementar o aprendizado, no início das atividades profissionais. Ainda atribuíram diferentes significados à formação recebida, indicando que as experiências vivenciadas na graduação impactam a vida do egresso como um todo.