Aspectos morfovasculares e expressão de VEGF na placenta da égua

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lins, Luciana Araújo
Orientador(a): Nogueira, Carlos Eduardo Wayne
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7975
Resumo: Este trabalho teve por objetivo avaliar as modificações vasculares na placenta de éguas, com ênfase nos aspectos histológicos, proliferação vascular e expressão do fator de crescimento endotelial, ou VEGF. As modificações vasculares foram comparadas na placenta de éguas sadias e éguas com laminite crônica. São apresentados três artigos: O primeiro buscou estabelecer, em forma de revisão de literatura, os aspectos relacionados à ocorrência de estresse oxidativo na gestação da égua e sua relação com as modificações vasculares na placenta. Em um segundo momento foi demonstrada a expressão do VEGF na placenta de éguas. Um terceiro estudo avaliou as alterações histopatológicas na placenta de éguas com laminite crônica, com base na morfometria vascular, proliferação de tecido fibroso na parede dos vasos e a densidade vascular. Como principais conclusões foi verificado que a égua pode apresentar achados de insuficiência placentária tardios, semelhante aos encontrados em mulheres com preeclampsia, sendo que essas alterações podem estar associadas ao estresse oxidativo durante a gestação. A expressão de VEGF na placenta equina ocorre nas células trofoblásticas dos microvilos e região areolar, além de parede e endotélio vascular. Também foi demonstrado que éguas com laminite crônica apresentam maior proliferação vascular no corpo e corno grávido da placenta, além de redução da luz vascular, com aumento da espessura da parede vascular caracterizado por deposição de tecido conjuntivo fibroso no corno não-grávido.