Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pazinato, Fernanda Maria |
Orientador(a): |
Fernandes, Cristina Gevehr |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3393
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Resumo: |
Foram realizados dois estudos, com o objetivo de relacionar os aspectos anatomopatológicos da placenta de éguas Puro Sangue Inglês, com os dados da égua e peso do potro. O primeiro estudo descreve os achados histopatológicos das placentas de éguas PSI saudáveis e sua relação com a macroscopia placentária e dados das éguas. Foram utilizadas 188 éguas, cujas placentas foram avaliadas macro e microscopicamente As lâminas foram coradas por hematoxilina-eosina e ácido periódico de Schiff (PAS). Os dados avaliados nas éguas foram idade, número de partos, tempo de gestação, tempo de eliminação da placenta, comprimento do cordão umbilical, peso da placenta, e apresentação de sinais clínicos de placentite na gestação avaliada. Na macroscopia 79 placentas não demonstraram alteração, 87 apresentaram artefatos e 22 tinham placentite. Na histologia, observou-se que em 30 placentas o epitélio coriônico apresentava mais vacúolos, os quais se coravam pelo PAS. As éguas com esse tipo de placenta eram mais velhas e com maior número de partos. Observou-se 40 casos de placentites, sendo 19 crônicas e 21 agudas. Em 19 casos verificou-se hipoplasia de microcotilédones. Em 93% dos casos, os achados macroscópicos foram consistentes com a histologia placentária. A presença de sinais clínicos foi condizente com a histologia de placentite, entretanto, 19,3% das éguas com placentite na histologia, não demonstraram sinais clínicos. No segundo estudo avaliou-se a morfometria vascular da placenta de éguas PSI com laminite crônica. Foram utilizadas 26 éguas, 13 com apresentação de laminite crônica na gestação avaliada, e 13 éguas saudáveis. A pressão arterial sistólica e frequência cardíaca foram obtidas de 10 éguas, de cada grupo. As placentas eram avaliadas macroscopicamente e coletados fragmentos para histopatologia e morfometria. Foram obtidas imagens digitalizadas de corpo uterino, corno gravídico e corno não gravídico, e as medidas realizadas através do software NIH ImageJ 1.48r. As medidas dos vasos foram diâmetro vascular total, diâmetro de luz vascular e espessura de parede vascular. As medidas dos microcotilédones foram área total de microcotilédones, área capilar de microcotilédones e diferença entre área total de microcotilédones e capilar. Foram considerados idade da égua, tempo de gestação, número de partos, peso da placenta e peso do potro. As éguas com laminite crônica demonstraram quadro de hipertensão, com menor tempo gestacional, peso da placenta e do potro. Na morfometria estas demonstraram menor luz vascular, maior espessamento de parece vascular e menor área capilar nos microcotilédones. A laminite cursa com quadro hipertensivo, sendo este possivelmente responsável por alterações morfométricas vasculares. |