Mapeamento digital do carbono orgânico do solo em escala de bacia hidrográfica no Sul do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Leidemer, Jéferson Diego
Orientador(a): Miguel, Pablo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13825
Resumo: A preocupação com a qualidade do solo vem crescendo a cada ano, pois exerce uma influência sobre a qualidade da água, segurança alimentar e produção de energia. Estudos envolvendo a determinação de atributos do solo a nível de propriedade agrícola, com alta resolução espacial ainda são escassos. Entre esses atributos se destaca o carbono orgânico do solo (COS), pois este pode servir como indicador da fertilidade, qualidade do solo, bem como indicador de qualidade para o meio ambiente. Um ponto chave no mapeamento em escala de propriedade é a sua resolução espacial. Menores áreas mapeadas necessitam de uma maior resolução espacial, capaz de representar de forma mais detalhada suas características, que acabam perdidas conforme a resolução diminui. O Mapeamento Digital de Solos (MDS) tem se mostrado bastante efetivo para o mapeamento de propriedades do solo em áreas com estas características. Este estudo realizou o MDS do COS, utilizando Random Forest (RF), em 4 Áreas de Estudo (AE) de aproximadamente 30 ha denominadas de AE-A, AE-B, AE-C e AE-D, com características de localização e relevo distintas, na Bacia Hidrográfica do Arroio Epaminondas (BHAE) no sul do Rio Grande do Sul - Brasil. Foram estimadas a acurácia do modelo e a incerteza dos mapas preditos em 3 diferentes resoluções espaciais (1 m, 5 m e 10 m). A acurácia dos modelos treinados com covariáveis com resolução espacial de 1 m se mostrou superior em relação as demais resoluções, apresentando um R2 de 0,67 para AE-A, R2 de 0,83 para a AE-B, R2 de 0,88 para a AE-D e R2 de 0,68 para AE-D. Os mapas que apresentaram as menores incertezas foram, no geral, os mapas com resolução espacial de 1 m, com destaque para as AE-C e AE-D, variando entre 0,08 e 0,46 e 0,14 e 0,74 respectivamente. A AE-C também apresentou os menores coeficientes de variação (CV), 17,02% para a resolução espacial de 1 m, 20,19% para resolução de 5 m e 22,83% para a resolução de 10 m.