Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sandrini, Míriam Saraiva |
Orientador(a): |
Freitas, Letícia Fonseca Richthofen de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3113
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Resumo: |
Esta dissertação de Mestrado, situada entre os campos teóricos da Linguística Aplicada Interdisciplinar e dos Estudos Culturais em Educação, tem como objetivo analisar de que maneira ex-alunos do Curso de Letras da Universidade Federal de Pelotas envolvidos com o Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID – narram sua constituição como docentes e, por esse viés, tentar entender de que forma as experiências com o Programa são fundamentais para os posicionamentos interacionais assumidos em suas performances narrativas. Para tal, foram coletadas narrativas orais de três ex-alunas do Curso de Licenciatura em Letras - Português e respectiva Literatura, as quais contaram espontaneamente suas experiências com o PIBID, durante a graduação. As narrativas, neste trabalho, são compreendidas como ferramenta metodológica em que o “eu” do narrador emerge através das posições interacionais que ele habitualmente assume, e por isso tornam-se eficientes quando se pretende investigar o processo de constituição identitária. Para fins de análise, partiu-se das noções de narrativa (MOITA LOPES, 2001; WORTHAM, 2001; BAMBERG, 2002; MISHLER, 2002; SANTOS, 2013), identidade (HALL, 1997; BAUMAN, 2005; SILVA, 2013; WOODWARD, 2013), performatividade (AUSTIN [1962] 1990.; BUTLER, 2015; SALIH, 2015) e posicionamento (DAVIES e HARRÉ, 1990; BAMBERG, 2002; MOITA LOPES, 2006c, 2009). A análise das narrativas levou-nos a perceber que as participantes constroem seus posicionamentos de aluna, professora e pibidiana durante a narrativa, pois ao ocuparem uma posição durante o evento narrado é como se elas também assumissem esse posicionamento no evento narrativo (BAUMAN, 1986) e, consequentemente, em suas vidas. Além disso, essa construção, na maioria dos casos, se dá em relação ao outro, ou seja, foram as experiências que elas tiveram com o PIBID e o sentimento de pertencimento a essa comunidade (ANDERSON, 2008) pibidiana que as subjetivaram para que elas assumissem determinados posicionamentos e não outros. Logo, esses indícios foram fundamentais para que entendêssemos a forma como elas vêm conduzindo seus modos de ser e de exercer a docência. |